terça-feira, 20 de julho de 2021

Sobre pessoas

 Ventos de mudança, sopram os excessos.

Estou há dois meses sem andar. Isso me fez ter tempo de sobra.

Terminei um conto que será publicado em breve, revi o que não estava bacana em meu trabalho como blogueira e ajustei, me aproximei mais de Deus [Ele fala diretamente com a gente, aprendi que ouve quem quer], mas o mais interessante foi a minha análise sobre as pessoas.

Eu sou alguém que por muito tempo quis agradar as pessoas que eu gosto. Estive presente, ouvia, ajudava... engraçado viver hoje o maior período de solidão que nunca, nunca mesmo, imaginei.

A primeira coisa que aprendi sobre isso é o meu problema com expectativas. Eu me achava tão ótima e perfeita que ninguém conseguia suprir. Seria uma tarefa impossível alguém fazer o mesmo por mim. Eu não notaria, nem que a pessoa fizesse.

E recentemente,  a segunda coisa foi que eu não preciso agradar. Que descoberta, meus queridos! Isso tirou um peso tão imenso de mim.

Posso viver e só fazer o que estiver ao meu alcance. Parece óbvio, mas meu corpo não reage de uma maneira óbvia.

A vida se encarrega de seguir, independente do que você faça e Deus de cuidar de tudo... até de quem chega e quem fica.