Ventos de mudança, sopram os excessos.
Estou há dois meses sem andar. Isso me fez ter tempo de sobra.
Terminei um conto que será publicado em breve, revi o que não estava bacana em meu trabalho como blogueira e ajustei, me aproximei mais de Deus [Ele fala diretamente com a gente, aprendi que ouve quem quer], mas o mais interessante foi a minha análise sobre as pessoas.
Eu sou alguém que por muito tempo quis agradar as pessoas que eu gosto. Estive presente, ouvia, ajudava... engraçado viver hoje o maior período de solidão que nunca, nunca mesmo, imaginei.
A primeira coisa que aprendi sobre isso é o meu problema com expectativas. Eu me achava tão ótima e perfeita que ninguém conseguia suprir. Seria uma tarefa impossível alguém fazer o mesmo por mim. Eu não notaria, nem que a pessoa fizesse.
E recentemente, a segunda coisa foi que eu não preciso agradar. Que descoberta, meus queridos! Isso tirou um peso tão imenso de mim.
Posso viver e só fazer o que estiver ao meu alcance. Parece óbvio, mas meu corpo não reage de uma maneira óbvia.
A vida se encarrega de seguir, independente do que você faça e Deus de cuidar de tudo... até de quem chega e quem fica.